Deusa poesia que se perde,
Em meios apegos de mãos da partida,
Que do negro faz-se o cinza,
Virgem as canções das impuras,
E em sepulturas colocam-se véus.
As flores são suas irmãs passivas,
Enfeitando seu templo de corpos nus,
Sob água de fogo encharcada.
Embrião nascituro,
No ventre dos olhos humanos.
Suas asas se desabrocham,
Entre soluções e paixões.
Em caminhos e atalhos se perdem,
Entre verdades e interditadas ilusões.
*Poesia escrita na minha adolescência (achei propícia para iniciar o site).
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